sábado, 27 de fevereiro de 2010

o ego e a personalidade - parte cinco


SÁBADO MELANCÓLICO

Mas, voltemos ao assunto ‘ego e personalidade’.



Hoje não me sinto muito confortável com isso e vou explicar por que: há tanta coisa acontecendo a nível planetário, e o de que vocês precisam – urgentemente – é elevar o nível de interesse, atenção, envolvimento e concentração... e ainda estamos nós, aqui e agora neste blog, falando da personalidade e do ego...


Sei que boa parte de minha participação nesta terceira densidade tem por objetivo resgatar SHs do pântano da ilusão desta atual fase evolutiva da Terra. Existe uma ‘espécie’ de conforto saber que esta minha atividade é comparável – desde que guardada as devidas proporções – com o resgate dos seres humanos envolvidos, por ex, no terremoto ocorrido nesta madrugada no Chile. Conforta, mas não me anima.


Estivemos, durante a noite e a madrugada, procurando resgatar as almas cujos corpos foram atingidos pelo cataclismo. Trabalho árduo, diria até ‘doloroso’ para todos nós, seres de outras dimensões que não mais lidam com a ‘dor e o sofrimento’, mas foi inevitável a ocorrência de fortes reações diante desse fato, e de muitos outros recentemente ocorridos e ainda ocorrendo. Estamos consternados neste sábado.


Bom, vamos tentar voltar ao assunto-base dessas mensagens, desde que, por favor, entendam a necessidade de aprenderem mais rápido essas coisas que, ainda, tanto afligem mentes racionais e infantilmente ligadas à materialidade.


Percebem, por ex, que um terremoto só atinge o corpo físico das pessoas? Exatamente a personalidade ou o ego, que ‘habitam’ no veículo do corpo material.


Mas não precisa acontecer isso, dessa maneira, pois quando a personalidade se unir (primeira experiência da unicidade) ao ego, este vai conseguir se fortalecer o suficiente para sobreviver às catástrofes pelas quais o planeta precisa passar. As modificações planetárias que atingirão predominantemente a superfície da Terra não conseguirão ‘atingir’ o SH que tiver elevado a sua personalidade acima das realidades materiais que o rodeiam: emprego, dinheiro, posses, relacionamentos afetivos de baixa densidade (baseados principalmente na procura pelos prazeres sensoriais/sexuais), competições, rivalidades e a busca pelo ‘reconhecimento’ pessoal, social, político ou econômico.


Aquele SH que conseguir isso não estará presente no cenário das catástrofes quando elas ocorrerem. Assim é.


Agora vem a ‘pergunta de um milhão de dólares’...: como conseguir ‘elevar’ a personalidade?


E a ‘resposta de dez milhões de dólares’: a personalidade humana precisa e pode aprender a tirar a importância que ela dá a todas aquelas coisas. Nada daquilo tudo tem ‘importância-em-si’, visto que num evento cataclísmico costumam desaparecer num piscar de olhos!


É o SH, que ainda cultua as coisas e aparências superficiais, que a importância. Ora, se ele dá, ele pode tirar. Simples assim, pois esta fase do processo acontece ‘dentro da sua cabeça’ – o SH pode pensar diferente do que vinha pensando, não importa há quanto tempo. O que era importante pode passar a não ser mais. A qualquer momento que o SH assim o deseje. Quando você deixa de dar importância a algo, aquilo desaparece do seu caminho. Observem isso – é válido em relação a pessoas ou situações...


Mudar de opinião...é fundamental nos dias em que vivem hoje. Só os tolos não o conseguem.


Assim, antes de oferecer-lhes a informação de como podem identificar suas próprias personalidades ameaçadoras de sua integridade e autenticidade, quero enfatizar algumas últimas coisas: Primeiro – as personalidades são superficiais pela sua própria natureza. Segundo – por serem superficiais, só se interessam por coisas sem profundidade, visto que disso não entendem. Terceiro – os cataclismos atingirão toda a superfície do planeta (em maior ou menor grau) e, claro, todas as coisas que vivem e se desenvolvem ali (as personalidades...). Quarto – as personalidades se volverão muito confusas e assustadas se não conseguirem se elevar acima do nível das coisas materiais que estarão em fase de desconstrução. Quinto – o grau de insatisfação que hoje é pandêmico na Terra só pode causar danos às personalidades. Conhecer mais sobre a insatisfação atual é altamente recomendável. Sexto – não há necessidade de ‘perder ou destruir’ a personalidade. O que é preciso é que ela se volte para dentro, onde – de cara – vai se encontrar com o ego. Juntos e fortalecidos conseguirão perceber – FINALMENTE – as orientações interiores procedentes da Alma e do Espírito que estão dentro do SH. Sétimo – essas orientações interiores têm, por objetivo primário, ajudar o SH a descobrir a rota de saída desta 3D, ou seja, ajudá-lo a lidar com a ilusão e o sofrimento, que são as experiências básicas desta dimensão, conhecida como a ‘escola primária’ de nosso sistema solar. Oitavo – por favor, não subestimem suas personalidades – elas ainda estão em atividade e podem causar problemas quando menos esperam. Nono – textos para a elevação da Alma e do Espírito não são desta natureza. Às vezes acredito que eles nem são necessários... Décimo – não sufoquem suas personalidades, pois isso as incomoda muito e podem torná-las agressivas e perigosas. Elas precisam de muita paciência e tolerância dos seus egos. Caso contrário, ‘espanam’...rsrsr.


Por fim: acreditamos que é possível, pacientemente e com muita tolerância, que as personalidades aprendam – desde que recebam esclarecimentos compactos, simples e claros.


Foi o que fizemos até agora.


No próximo bloco vamos começar a descrevê-las e dar-lhes indicações para que consigam identificar a própria. Identificar, conhecer, aceitar e controlar a própria personalidade é a tarefa do ego de cada um. Nesta seqüência.


E rapidamente, por favor.


(continua)




Anthar, agora.



sábado, 20 de fevereiro de 2010

caiu a ficha?

HOJE VOU DAR UMA FOLGA PARA O EGO E A PERSONALIDADE.



FICHAS PARA O ALTO
(se algumas caírem em suas mãos, sorte sua...)

Vocês têm uma expressão de linguagem muito simpática para demonstrar que ‘entenderam’ algo importante: “caiu a ficha”... Por isso o título deste artigo.
Então, aqui vão algumas fichas para o alto. Quem pegar...


Existe sempre uma verdade à sua disposição. Ela está diante de você, ao alcance da mão, visível e palpável. Acredite nisso e logo conseguirá perceber isso quando estiver enfrentando um problema de qualquer tipo, extensão ou profundidade.
No momento em que você percebe ‘a verdade que está à sua frente’, o problema desaparece. Vale a pena investir para retirar o ‘véu’, ou a ‘névoa’ que parece impedir que você a descubra. Esses ‘véus’ são chamados popularmente de ilusões, expectativas ou enganos. Todos são sinônimos que descrevem ‘algo que não existe, mas que parece real’.


Ninguém engana ninguém, as pessoas se enganam umas com as outras.
Frase sugerida para dizer a si mesmo diante de uma decepção com alguém: “poxa, eu me enganei com esta pessoa.”
Depois, perdoe seu engano, desligue e siga em frente.


O verdadeiro conhecimento é mais rapidamente adquirido (ou readquirido) através dos desenganos, decepções e desilusões. E quando a Consciência mais pode aproveitar para se expandir e se  elevar.
Parece um pouco chato no começo, porque costuma doer. Se o ser humano for inteligente vai eliminando as repetições enganosas e tudo se resolve de maneira simples e indolor. Fica bom depois que “cai a ficha”...


Para o SH recuperar seu poder-de-imaginação, precisa deixar de assistir tanta televisão... A televisão assistida praticamente inutiliza o maravilhoso poder da imaginação daquele que está diante da telinha.


A ‘dependência’ é uma coisa boa. (muitos risos...)
Sim, é verdade, (risos novamente) porque quando vocês sentem a ‘dependência’ é porque confiam ‘naquilo’, ou ‘naquele’ de quem estão dependendo, percebem isso?
E quando confiam em algo ou alguém, costumam ficar tranqüilos. E a tranqüilidade é uma ‘coisa boa’. Faz bem. Vocês só precisam escolher de “quê” ou de “quem” vocês querem estabelecer a relação de dependência confiante: dos ‘outros’ ou de ‘si mesmos’.
Apenas um lembrete: os ‘outros’ (qualquer um) podem desaparecer de suas vidas a qualquer momento e por qualquer motivo.
Mas, cada um estará conSIgo mesmo, para sempre.


Deixe de olhar tanto para o ‘como’ as pessoas estão vestidas, para o ‘como’ elas se comportam, ou no ‘como’ elas falam ou no quê acreditam. Assim, poderão enxergá-las de verdade, como elas realmente são e não apenas como parecem ser.


O SH precisa encontrar, ou criar, uma ‘distração’ compatível com a sua ocupação principal (o trabalho que executa para seu sustento 3D), pois isso o ajudará a passar o tempo até a Grande Mudança ocorrer. O que não está longe, diga-se a bem da verdade...
Se ele não consegue essa distração 3D compatível consigo mesmo, pode começar a sentir vontade de ‘ir embora’ antes do tempo, o que significa, por ex. desenvolver uma enfermidade que o isole cada vez mais, tipo AVC, Alzheimer, depressão, etc. Lembrem sempre que a ‘distração’ apesar de ser uma espécie de alivio passageiro não pode ter ‘contra-indicações’ e nem gerar dependência compulsiva ou neurótica.
Quando algo que antes distraia o SH agora não mais o faz, significa que ele enjoou daquilo (É, é isso mesmo. Assim simples). E quando ele enjoa de algo, ou de alguém, precisa entender que o enjôo (ou o tédio, seu coleguinha...) é conseqüência apenas da maneira como ele mantinha seu relacionamento com a sua ‘distração’. Não há enjôo das coisas-em-si, mas sim, da maneira como se interage com elas – sejam pessoas ou situações. Antes de abandonar a coisa-em-si, o SH pode experimentar mudar a sua maneira de lidar, ou conviver com aquilo, usando sua maravilhosa imaginação.


É bom saber disso, antes de começar o ‘troca-troca’ de relacionamentos afetivos e de trabalhos profissionais. Na maioria das vezes isso costuma ser pura perda de tempo.


Por hoje, são essas as “fichas jogadas para o alto”. Se alguma delas caiu para você, guarde. Ela pode ajudá-lo a entender algum momento difícil.


Anthar, agora.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

o ego e a personalidade - parte quatro


COMO A PERSONALIDADE APRENDE
(uma visão simplificada, claro)

O ego e a personalidade – parte quatro


Personalidade: Não sei por que você acha que eu preciso de ajuda. Tenho (compro) tudo que quero – nossa casa é high tech da cozinha ao quarto, (rsrsrs); faço tudo que tenho vontade; falo o que bem entendo (se bem que não entendo nada com muita profundidade)... e vou onde me ‘der na telha’ (claro que com toda a gangue e nos lugares point, lotados e barulhentos)!

Procuro viver como ‘todo mundo’: com uma agenda lotada de compromissos (profissionais e sociais) que não me dão folga para nada (trabalho feito louca e quero estar sempre ‘ligada nas coisas’) e estou sempre correndo atrás do dinheiro por causa das vitrines das lojas e das propagandas fantásticas que estimulam as minhas ilusões consumistas mais ousadas. Também estou sempre de olho na “concorrência” afetiva (não quero ser passada para trás) e para isso sigo a moda up date (todas elas) e sou assídua nas academias, malhando até suar em bica. Já não me sobra tempo para mais nada...

Ah, querido ego, estou tão cansada quando chego em casa que a única coisa que quero é assistir televisão para me dar sono (sim, porque a TV atual é tão repetitiva que só serve pra isso, concorda? Até a tal da TV “por assinatura”- que piada!)

Desmaio e durmo. Às vezes faço sexo mecanicamente e até com artificialismo super sofisticado, pois com todo o cansaço, quem agüenta se envolver mais que isso?

E assim tem sido praticamente a mesma coisa, há anos. As variações são superficiais e passageiras.


O que não entendo é porque este ser humano que está ‘atrás de mim’, e me carrega, está tão desanimado, triste, entediado, ansioso e angustiado...Não entendo...


Ego: Já passou pela sua ‘telha’ que você pode não estar vivendo como o ser humano ‘atrás’ de você, realmente gostaria? Eu o estou representando agora. Continuemos.

Personalidade: Mas eu estou proporcionando ao SH que me carrega, a vida que eu aprendi que é o ‘certo’!! Estou vivendo como me ensinaram.

Ego: ‘Quem’ ensinou?

Personalidade: Ora, começou com a minha família, depois foi a escola e os colegas até a faculdade, em seguida veio o ‘mercado’ de trabalho com suas regras e valores. Na seqüência seguinte apareceram os demais professores e donos da verdade, pela ordem: os experts sócio-econômicos que dizem como você deve ‘vencer na vida’, os populares e ocos Vips e seus seguidores, os meios de comunicação de massa e por fim, a minha mente atordoada de tanto escutar, escutar e escutar as opiniões e conselhos de todos eles.
(longa pausa silenciosa)


Sabe que só de estar falando tudo isso agora com você, eu já me sinto meio ‘diferente’? Estou começando a me achar um ‘tipo meio idiota’...rsrsrs. Engraçado, é a primeira vez que paro para pensar no que estou fazendo...no que estou sentindo...

Eu ‘deveria’ estar me sentindo feliz e também o SH que me segue...
Afinal, o que está acontecendo!?

(continua)


Anthar, agora.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

o ego e a personalidade - parte três


O SAPO E O CALDEIRÃO



O ego e a personalidade – parte três


Quinta: num dia – que chegará para todos – o ego original se libertará do jugo da personalidade, invertendo esta atual ordem antinatural das coisas. Manterá a personalidade sob seu controle direto e dentro das funções para as quais foi originalmente concebida: ser um veículo de manifestação tridimensional das agendas interiores do grande Ser de Luz que cada um é. A personalidade será então, neste momento glorioso, absorvida definitivamente pelo ego, com isso culminando a primeira e mais importante experiência de unicidade, ainda ao nível das limitações 3D. Grande conquista!


Sexta: a famosa ‘luta entre as trevas e a luz’ inicia-se, a nível individual, entre o ego (luz densificada ao máximo) e a personalidade (a negação da luz), pois ambos são seres energéticos que existem concretamente na 3D, podendo ser até percebidos pelos 5 sentidos humanos. Pode-se dizer que o ego é o ‘elo interior perdido’, através do qual a conexão (ou reconexão) com a alma pode ser feita (ou refeita).
A ‘coletividade sombria e ignorante’ ao pregar popularmente a ‘morte do ego’ está decretando sua própria desconstrução. Ela ainda acredita que o mais importante é o ‘culto à personalidade’. E, como é possível de se constatar objetivamente, os seres humanos que escolhem manter-se ligados à ‘popularidade’, são aqueles que potencialmente são adeptos desse culto. Alimentam este processo insano, procurando sempre por mais ‘fãs e seguidores...’ Um círculo vicioso e, ainda, aparentemente interminável. Pobre raça humana atual...


Sétima: o ‘culto à personalidade’ é incentivado de todas as maneiras pelas estruturas atuais, pois é assim que ‘os seres que estão por trás das frágeis personalidades humanas’ vão “cozinhando o sapo”, ou seja, destruindo a raça humana. Conhecem a historinha?

Nem quem ‘cozinha o sapo’ e nem o próprio sapo (o ser humano) percebem conscientemente isso. São manipulados o tempo todo (por quem, hein?) para permanecerem obedientes e dóceis, insensíveis, iludidos, ignorantes e anestesiados. Todos os meios de comunicação de massa são imensos ‘caldeirões de água quente’, onde os sapos (seres humanos) pulam para dentro, ‘felizes da vida’ – o aparelho de televisão existente em quase todas as casas é um deles - imenso e particular.


E é aí que mora o perigo. Uns acordam a tempo de ‘cair fora do caldeirão’ – é quando podem reassumir seus próprios egos originais poderosos e conscientes. Outros, muitos outros, não. O desafio é grande.


Oitava: as personalidades (as máscaras usadas pelos seres humanos que têm medo) começam a ser construídas mais claramente por volta dos 5 anos, quando a primeira fase do processo ‘educacional’ se inicia formalmente na família. Até então o ego da criança reina soberano, autêntico, feliz e sem medo. São como que protegidos pelos adultos pais e mães. Até aí tudo certo, tudo bem...
Mas, exatamente aí, é que o “primeiro e grande engano educacional” começa: ao invés de ajudar a criança a aprender como lidar/assumir com seu caminho independente e singular, os adultos da família escolhem enquadrá-la ao seu meio ambiente social e geográfico. Isso implica em que a criança aprenda a ‘ser como todo mundo’, a ‘agir como todo mundo’, a ‘pensar como todo mundo’. Enfim, a ser igual ‘a todo mundo’ (nesta fase isso significa ser ‘igual a todas as outras crianças da mesma idade ‘). Qualquer diferença quase sempre é considerada uma ‘anomalia’ a ser corrigida, possibilitando a confecção da primeira máscara. (Não pretendo esgotar o assunto, lembrem-se disso, ok?)


Reconhecem essas vivências em suas histórias particulares?


Nona: Bem, o ser humano infantil cresce e vai para a ‘fase de ouro’ da formação das personalidades: a puberdade e a adolescência (hoje praticamente fundidas). Chamo de ‘fase de ouro’ das personalidades porque nelas o ser humano já está “vidrado” no mundo exterior – coisa conseguida nas fases anteriores de seu desenvolvimento (família e escola básica). Ajudado pelas modificações internas das glândulas endócrinas (geneticamente alteradas, há eons de tempo, pelos geneticistas escuros) as personalidades ‘deitam e rolam’, adquirindo inclusive, múltiplas máscaras, de acordo com os paradigmas, dogmas, obrigações e distrações que pululam ao redor de todas elas.
E com tudo isso, o ego original vai se ‘encolhendo’, por falta de atenção e cuidados. (tal como a glândula pineal...)


Décima: Por fim o ser humano chega à fase adulta, por volta de seus 36 anos. Está com sua ‘personalidade’ formada de acordo com os valores do mundo exterior. É o inicio do ‘jogo prá valer’: o ego e a personalidade buscando a realização e felicidade para o ser humano da 3D. Neste momento a personalidade já vivenciou várias experiências, sempre seguindo as regras aprendidas... Já se formaram nas universidades, algumas já casaram e têm filhos, já conseguiram seus empregos com carteira assinada, etc, etc.
Algumas se deram ‘bem’ e estão no pódio, como exemplos e incentivo para as outras continuarem ilusoriamente no ‘jogo’. Um bom exemplo disso são uma ou duas ‘top model’ famosas e os milhares de seres humanos passando fome e esquálidos, perseguindo inexoravelmente a mesma ilusão de riqueza e poder. Pensando bem, é para rir...
Bom, entre os 36 e 40 anos acontece uma espécie de diálogo interior (a pedido da Consciência) entre o ego sobrevivente e a personalidade já não tão segura e esfuziante:


Ego: Olá personalidade! Como é? Tudo bem com você? O ser humano que você diz representar está realizado, feliz e tranqüilo com a sua maneira de ser? Ele parece meio acabrunhado, triste e até meio bravo e revoltado, já percebeu?
Personalidade: Não me amole, por favor.
Ego: Rsrsrsrs...
Ego: Vamos personalidade, vamos conversar um pouco. Eu posso lhe ajudar.


(continua)


Anthar, agora.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

carnaval:a festa das personalidades


CARNAVAL: A FESTA DAS PERSONALIDADES

O ego e a personalidade - parte dois

Não há como eliminar a personalidade e muito menos – muito menos – o ego.



Há que, numa primeira fase, conhecer a própria personalidade e tudo sobre ela: sua aparência e sua maneira de se comportar (reagir) na sociedade – cenário preferido dela. Numa segunda fase, aprender a controlá-la e numa fase posterior e final, promover a fusão da personalidade ao ego. Acreditamos que esta seja uma das experiências mais simples para se aprender o que é unicidade. Todas essas fases são de responsabilidade e capacidade do SH realizá-las. Até praticamente sozinho.


É claro que, visto a personalidade ser um “corpo” bastante frágil na sua ‘essência’, ela é uma presa fácil para os controladores e dominadores renitentes e resistentes que representam o Sistema. (a famosa Matrix)


Já dá para entender que a personalidade do SH é algo ‘controlável’: seja pelo próprio ser humano (através do ego conectado à Alma) ou pelos “outros”. Alguém tem que controlá-la, direcioná-la, orientá-la, entendem?


Ou vocês ou ‘os outros’.


A situação é óbvia, pois a personalidade não tem consistência própria, embora seja tão excelsada, admirada, copiada e valorizada pela coletividade ainda inconsciente. Um bom exemplo dessa situação são as chamadas ‘figuras públicas’: artistas, governantes e Vips...Nenhum deles é(ego) o que aparenta(personalidade).


Constantemente as pessoas me dizem: “Então “tá”, Anthar, mas o quê /como fazer para ‘resolver’ isso?” Há uma pressa, nesta civilização, para “resolver” as coisas. Fazer – fazer – fazer... Ô coisa chata, monótona e repetitiva!!!


Respondo sempre: não se aprende a ‘fazer’ sem antes ‘entender’! Seja pela mente seja pelo coração.


Entendam através da mente racional, do coração, da intuição, MAS ENTENDAM. Quando alguém insiste em dizer: “eu já entendi, mas não sei como fazer”, percebo que a pessoa ainda não entendeu a questão. E, repito,repito e repito: sem antes entender ninguém vai saber “como fazer”. Ponto.


Como já disse antes, não tenho a pretensão de esgotar intelectualmente o assunto ‘personalidade e ego’, por isso me sinto muito a vontade para meditar, refletir e escrever aleatoriamente alguns entendimentos sobre ele. Aqui vão algumas considerações:


Primeira: a personalidade não existe por si mesma. Nada significa realmente, e aí estão os ‘robóticos’ para testemunhar isso. Lembrem que os ‘robóticos’ são seres clonados e totalmente programados pelos representantes do Sistema, para cumprir suas ordens (arrisquem dar alguns exemplos...). Junto com os robóticos (que não são humanos reais) estão também aqueles que nasceram como seres humanos, mas adquiriram uma personalidade conforme os controladores e dominadores - que tanto interferiram na raça humana de superfície - assim o determinaram. Essas personalidades (tanto humanas quanto ‘robóticas’) são hoje usadas predominantemente para criar e espalhar o medo entre os verdadeiros seres humanos desse amado planeta Terra.


Essa experiência da raça humana de superfície é um ooouuutro assuntaço...


Segunda: a personalidade é falsa (seu nome já diz – é uma máscara). Conhecem a expressão “falsas aparências”? Portanto, não se fiem nem na sua e nem da dos outros, ok?


Terceira: ela é a personificação teatral perfeita do “véu” que separa o Humano do Divino dentro de cada um. Podem treinar enxergar atrás do “véu” ao conhecerem e controlarem suas personalidades. Calma, já chegaremos na parte em que poderão ‘descobrir’ suas personalidades e seus verdadeiros egos maravilhosos.


Quarta: criada e mantida pela emoção do medo e pela ilusão da realidade a personalidade é a ‘coqueluche’ da coletividade humana (o povão...) e uma grande provedora que alimenta o inconsciente coletivo. Dia e noite o Sistema providencia para que haja esta manutenção constante. O carnaval é um ótimo exemplo disso, quando então as personalidades alimentam a ilusão da realidade, seja desfilando na avenida ou passarelas, ou alimentando suas fantasias interiores.


(continua)


Anthar, agora.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ego e personalidade - parte um


O EGO E A PERSONALIDADE



Antes de começar assunto tão importante para este momento atual em que se encontra a civilização da Terra de superfície, gostaria de escrever uma poesia. Gosto de poesia...


Há um novo mundo que a todos espera.
Onde a suave brisa impera. Em todo lugar. E a todo tempo.
Penetra os corpos inferiores aliviando dores de amores,
medos do nada,
Ansiedades difusas e confusas bem como as altas temperaturas deste verão inclemente de uma transição iminente...
Vejam-se ali: estão calmos e tranqüilos – por dentro e por fora.
O Eu Superior já está morando lá. Só falta o pequeno ego/personalidade que ainda se abana (rsrs) e sofre com o calor neste hemisfério sul e com o frio no norte.

Acreditar nisso ajuda a suportar esse tempo e temperatura tão desconfortáveis.
Sintam a brisa no rosto.



Ego e personalidade...


Afinal, não são a ‘mesma coisa’? Não, não são. Nascemos com o ego e ‘adquirimos’ uma personalidade.


Esta é a primeira e grande diferença a entender. A ciência ‘oficial’ conhecida como psicologia poderia ter colaborado bem mais para que todos pudessem ter um conceito mais verdadeiro e simples dessas duas ‘entidades’ através da qual o Espírito/Alma tenta se manifestar aqui na 3D. Mas, infelizmente, os muitos estudiosos desta questão acabaram por submeterem-se às suas próprias personalidades e às do ambiente em que viveram e inverteram a ordem natural das coisas: o Espírito orienta a Alma, esta orienta o ego e este ‘orientaria’ a personalidade.


Temos tentado, há tempos, resgatar o conceito do ego, tão distorcido e mal entendido pela coletividade humana. Vejam, o Espírito e a Alma, para poderem se manifestar aqui na densidade da 3D precisam de um corpo denso (compatível com a 3D, óbvio) através do qual possam estar mais próximos da vida na Terra.


E o criaram. Ele é o ego (eu). Tão simples!


Daí o conceito sobre o corpo físico – onde ‘vivem’ o ego e a personalidade -: ele é um veículo de manifestação das energias sutis do SH neste mundo tridimensional.


Tudo teria transcorrido naturalmente, e de acordo com a Vontade Divina, se o ego tivesse mantido sua conexão com a Alma e o Espírito, e manifestasse isso. Mas aí parece ter-se iniciado uma grande aventura para o SH: quando o ego se ‘materializou’ na superfície da Terra, para começar sua verdadeira missão de expandir a Luz que trazia dentro de si – no Espírito e Alma – ele se ‘assustou’. (a causa disso é outro ‘assuntaço’...)


E tentou se esconder. Estão acompanhando? Afinal, é uma história simples de entender. Ficou complicada depois...


E, para se ‘esconder’ ele criou uma máscara – a personalidade.


Esse processo pode ser explicado de uma outra forma também: quando o ego humano começou sua experiência de vida aqui na 3D, ele nada conhecia sobre esse mundo denso e dual. E foi aprendendo, aos ‘trancos e barrancos’, a sobreviver (esta epopéia também é um outro ‘assuntaço’). Nesta luta pela sobrevivência (física) ele ainda estava extremamente individualizado e tentando manter a sua ‘individualidade física’. Com o passar do Tempo foi aprendendo a perceber e conviver com outros egos que estavam na mesma história.


A experiência desta convivência foi provavelmente onde o ego se ‘assustou’ e a partir de onde a personalidade começou a dar seus primeiros passos, criada e orientada por um ‘ego assustado’.


Lembrem sempre que a personalidade foi criada – e permanece assim até hoje – por causa do medo. O ego ficou com medo de se manifestar como o pequeno representante da exclusiva grandiosidade que trazia dentro de si. Um ego ficou com medo do outro ego, em relação à sua sobrevivência material. E assim surgiu a ‘personalidade’, uma ‘substituta muito da fajuta... ’ do maravilhoso ego original. Mesmo com medo, ele sempre é maravilhoso. E pode ser resgatado. Veremos isso.



Por mais que eu tentasse não conseguiria abranger, literariamente, toda a ‘história da personalidade’ que, a partir de então, eclipsou – quase que por completo - o ego. Mas todos vocês podem, ainda, ver ao seu redor as conquistas das personalidades e aprender um pouco sobre elas. A maioria dessas conquistas é de natureza material, visto que é do que as personalidades mais entendem.


E...a humanidade? Está feliz, alegre, satisfeita e saudável com todas essas conquistas? Tranqüila? Segura?


O que mais vemos atrás das ‘máscaras das personalidades’ atuais, é medo. O que é perfeitamente coerente, pois o medo foi – e continua sendo – o criador, o mantenedor e o feitor de todas elas. Provavelmente também vai ser seu assassino.



Então, o que fazer?


(continua)