domingo, 26 de junho de 2011

reflexão na manhã de domingo - dois



"ALÍ TEM"...



Quando ‘algo’ ou ‘alguém’ lhe chama a atenção, seja por atração ou repulsão, considere a expressão popular: “ali tem...”


“Ali tem” um aprendizado que a alma considera importante para sua evolução e ascensão da 3D.


Quando sua atenção é fortemente focada em ‘algo’ agradável, isso significa que você precisa se libertar ‘daquilo’ que lhe prendeu tanto a atenção, pois, caso contrário, ‘aquilo’ o prenderá aqui ou lhe trará de volta à Terra 3D em reencarnações posteriores, até que você consiga se desapegar – libertar, e possa seguir em frente.


Quando sua atenção é fortemente focada em ‘algo’ que o desagrada (e isso inclui uma gama de reações), saiba que também “ali tem”...um aprendizado que sua alma precisa integrar em sua experiência de vida 3D, pois, caso você rejeite tanto ‘aquilo’, terá que reencarnar para integrá-lo – semelhante ao exemplo anterior.


Note que em ambas as situações o ‘estímulo’ da atração ou rejeição está ‘lá fora’, no mundo exterior. E enquanto vocês não tirarem a importância que dão aos estímulos exteriores (bons ou ruins, não importa), não conseguirão evoluir para outros mundos superiores. Vão 'ficar voltando, voltando, voltando...' até se soltarem.


Para quem possa entender.


Anthar

segunda-feira, 20 de junho de 2011

aprendendo



ERREI...

Por serem humanos, vocês estão experimentando a vida na ilusão, onde erros são constantemente cometidos.



Se vocês puserem a mão no fogo, vocês se queimarão.
Se vocês colocarem de novo, novamente se queimarão.


Pode lhes parecer que há algo de grande valor no fogo que faça a dor valer a pena, mas no final vocês perceberão que isso é um erro de raciocínio.


Então a lição estará aprendida, e vocês pararão de pôr suas mãos no fogo.
Quantas vezes vocês precisam se queimar antes de aprender a lição?


Cada lição que vocês aprendem é integrada às suas atitudes e ao seu comportamento, e o que vocês vivem, vocês ensinam.


Vocês são, na ilusão, alunos e professores.


Aprendam suas lições e tragam suas irmãs e irmãos para Casa.


Mestre Jesus.




Extraído de : http://johnsmallman2.wordpress.com/
Colaboração dos Amigos de Anthar

domingo, 19 de junho de 2011

reflexão de uma manhã de domingo - um




Estranha realidade

Estranha realidade, mas profundamente verdadeira: quando a personalidade que fazer algo e a alma não sente vontade daquilo, 'aquilo' (se concretizado) não traz , de verdade, nenhuma satisfação real ao SH.

E o espírito só observa...

Anthar

segunda-feira, 13 de junho de 2011

a arte de não fazer nada - QUATRO



A ARTE DO ÓCIO



No fim do dia, é importante esvaziar a sua mente e deixar os pensamentos passear um pouco.


Mesmo que você esteja cansado, dê a si mesmo uma oportunidade de ‘voltar para casa’ antes que você adormeça. Traga sua atenção de volta para a Terra, literalmente. Ou seja: fique perto do chão.


Arranje uma cadeira baixa – um par de travesseiros, um banquinho para os pés ou um toco de árvore também servirão – e desça mais ou menos um metro de altura, de modo que seus olhos fiquem no nível do seu umbigo quando você estava de pé.


O que acontece a seguir chama-se ‘ócio’.


Exige que você fique largado por um tempinho e espere que a cabeça volte a funcionar. Não se mexa até que seu cérebro esteja a salvo em seu crânio.


Entregar-se ao ócio à noite é uma atividade privada, mesmo se você estiver entre amigos ou com a família. É uma das araras atividades comunitárias que lhe permitem ficar sozinho, se quiser, sem que ninguém interfira ou o acuse de ser ‘bicho-do-mato’.


Você pode se sentar na varanda ou num canto da sala, balançando para frente e para trás numa rede, enquanto o restante da família conversa a uns metros de distância.


Pode ir beber com os amigos no bar, mas, em vez de falar, deixe que o murmúrio do lugar se espalhe e chegue aos seus ouvidos como ondas do mar se quebrando na praia. Ou então, depois de os filhos irem para a cama, você pode se afundar na sua poltrona favorita e curtir o silêncio da noite.


O ócio requer paciência, embora seja difícil se acomodar confortavelmente numa espreguiçadeira, por exemplo. Ironicamente as espreguiçadeiras são tudo, menos fáceis...Foram cuidadosamente planejadas para que você não consiga se levantar.


Tente ficar de pé: o ângulo do assento puxa você para trás. Ou agarre-se aos braços da cadeira: eles cedem. E quando você se inclina para frente para se libertar das almofadas, sua cabeça não é contrapeso suficiente para seus quadris.


A grelha pélvica é a estrutura óssea mais pesada do corpo humano – pesa bem mais que a cavidade craniana. Uma vez rebaixada, é como se você tivesse lançado uma âncora.


É exatamente o que você precisa para impedir seus pensamentos de saírem por aí.


Mais ainda: um bom momento de ócio ajuda a alterar seu ponto de vista. Em vez de ‘manobrar’ numa camada de realidade a quase dois metros do chão, agora você pode lidar com um submundo a apenas meio metro dos seus dedos dos pés.


Você passa a ver o cenário em que está de um novo ângulo e observa coisas que normalmente ficam escondidas: o interior do abajur, as lombadas de livros velhos relegados às prateleiras de baixo, a tinta descascando no parapeito das janelas. Sem perceber, você se flagra concentrado no puxador de latão de uma gaveta, espantado com o artesanato da peça. Curiosa como um gato, sua mente o ajuda nessa investigação. Conta os parafusos que prendem o puxador. Só três! Falta um.


Logo você se sente tentado a levantar e checar se existe um parafuso sobrando na caixa de ferramentas, mas a maldita cadeira o mantém no lugar. E assim você se afunda ‘só mais um pouquinho’ e continua sua contemplação silenciosa.


Tal como a água desgasta as pedras, a contemplação acaba com as tensões.


ACALME SUA INQUIETAÇÃO

Sossegar a atividade mental não é nada fácil. Bem, você já conseguiu trazer a mente de volta à Terra. Agora vem a parte mais difícil.


Se continuar sentado, terá uma boa oportunidade de deixar que suas idéias, conjecturas e observações se resolvam por si. Alguns de nossos melhores ‘insights’ acontecem quando nosso consciente está de folga.


Isaac Newton descobriu a Lei Universal da Gravidade sentado embaixo de uma árvore. Benjamin Franklin inventou o pára-raios quando empinava uma pipa. Thomas Edison bolou os filamentos da lâmpada elétrica enquanto limpava as mãos com querosene, na maior calma. Albert Einstein ponderava sobre os enigmas do Universo acariciando um gatinho no colo.


Portanto, não se mexa. Contribua com a ciência. Fique de bruços o mais que puder.


Para resistir à tentação de se levantar, passe para o tempo geológico. Com seu centro de gravidade próximo do chão, você bem que podia ser uma cadeia de montanhas: seu corpo, uma sucessão de topos e vales; seus pés dois promontórios no extremo de uma península.


Deixe seus pensamentos circularem pelos altos e baixos do relevo. Não precisa temer, desnude o que está na superfície e exponha o cerne de seus sentimentos.


Anthar:
A MANEIRA PERFEITA DE PASSAR UMA MERECIDA TARDE OCIOSA É ‘ESTICAR-SE’, DE CORPO E ALMA. APROVEITE DE VEZ EM QUANDO, POR FAVOR E POR AMOR. 


(continua)


Extraído e editado por Amigos de Anthar

segunda-feira, 6 de junho de 2011

a arte de não fazer nada - TRÊS

Na seqüência da Arte de Não fazer Nada Veronique aborda





A ARTE DE MEDITAR

Para alcançar um estado de elevada consciência – estar, de certa forma, ‘conectado’ – é preciso esvaziar a mente. Mas como a mente pode estar cheia e vazia ao mesmo tempo?


Esta é apenas uma das muitas contradições que têm feito os mestres de meditação discutir entre si durante séculos. Acalme a mente, dizem eles. A consciência não é um estado de ‘fazer’, mas de ‘ser’.


É preciso procurar sem procurar, ensinam os mestres zens. O truque é estar aqui e agora. Sente-se quieto, esvazie a mente, espere. A expectativa vai manter você acordado.


A palavra ‘meditação’ tem a mesma origem da palavra ‘medicina’. A primeira coisa que a gente nota quando começa a meditar é ‘como isso faz bem’. A maioria das técnicas para silenciar a mente requer que você relaxe, feche os olhos e se concentre numa viagem interior – coisas muito agradáveis.


Durante os primeiros segundos, experimenta-se uma sensação de cura. Inofensiva, eficaz, bem que a meditação poderia ser vendida em qualquer farmácia...


Infelizmente, é um produto volátil, que não pode ser engarrafado.


Pouquíssimas pessoas conseguem manter uma postura de calma, por mais de alguns minutos. Assim que você começa a pensar que atingiu algum tipo de equilíbrio mental, já se congratula por isso. E, sem perceber, seus pensamentos já estão indo longe demais.


Os exercícios de meditação eleitos por todos os mestres espirituais, dos sábios tradicionais aos gurus que inventam um estilo próprio, nunca são tão milagrosos quanto prometem. São exatos demais para uma pessoa normal, que costuma ter curtos períodos de atenção.


Sejamos sinceros: só uma meia dúzia de discípulos consegue praticar de verdade o que apregoam seus mestres.


Se você alguma vez já tentou praticar o Tao da Respiração ou visualizar a Roda de Vida tibetana, ou se esforçou para alcançar algo como o ideal hassídico da ‘memória contínua de Deus’, faz idéia do que eu quero dizer.


Depois de uns dez minutos, você perde a concentração e começa a enrolar. Afinal de contas, é humano. Mas, em vez de admitir que está sonhando acordado, embeleza o exercício em seu subconsciente e imagina que está atingindo resultados sublimes.


Será que, na verdade, as técnicas de meditação foram criadas mais para testar nossa honestidade mental do que para avaliar nossas habilidades espirituais?


Só quando a gente aceita que não consegue meditar é que a meditação começa a funcionar.


Em vez de ser uma missão guiada para o sucesso, a meditação nos faz lembrar, humildemente, como é difícil para qualquer um de nós permanecer em contato com a realidade.


O importante é estar prevenido. A meditação nos seduz com a promessa de paz interior e serenidade, mas, assim que nos deixamos levar, acabamos frustrados. E não há nada para nos consolar, além de nossos mantras e nossos egos perfurados.


É nesse estado vulnerável que se está pronto para ser iluminado.


O QUE É A ILUMINAÇÃO?


Pode levar algumas semanas, alguns meses, alguns anos ou (de acordo com algumas religiões) algumas vidas – até você começar a compreender o que é o ‘satori’ japonês, o ‘wu-wei’ chinês, o ‘samadhi’ tibetano, o d’vekut hebraico ou a ‘conversão’ cristã, antes de que você decida se candidatar à iluminação.


Os zen-budistas, especialistas na iluminação, definem o fenômeno como um ‘súbito realce espiritual’ que provoca uma mudança radical de perspectiva. Centenas de historias zens contam como os monges passam décadas praticando sem conseguir atingir o estado satori, até que um dia tropeçam nele por acaso.


Essas anedotas são interpretadas como uma prova de que você pode apenas se preparar para a mudança espiritual, mas não consegue controlá-la.


Alcançar o estado de graça é quase como ganhar na loteria. As chances estão a seu favor. Daqui alguns anos você vai rir ao se lembrar de como foi ‘repentino e natural’. E vai se perguntar porque o acontecimento não foi mais emocionante ou dramático.


Provavelmente você nem estava meditando. Se bobear, estava esperando o semáforo mudar, ou olhando pela janela enquanto falava ao telefone, ou lavando a louça, depois do jantar.


Surge assim, sem avisar. Você não estava preparado para isso. Ninguém pode ‘esperar o inesperado’. Ninguém 'está pronto', de verdade, para a iluminação.


O fato é que ela muda a sua vida.


A iluminação é apenas outro nome para aquele sentimento confortável que você é uma pessoa absolutamente comum. E então, o comum passa a ser excepcional: uma poça d’água, uma criança correndo atrás de uma bola, o zumbido do seu computador e você, no meio disso tudo, com uma auto-imagem sem verniz algum.


OS GATOS SABEM TUDO O QUE É PRECISO SOBRE A MEDITAÇÃO.


Extração, edição e colaboração: Amigos de Anthar

(continua)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

a arte de não fazer nada - DOIS

(continuação)



Anthar - Dando continuidade ao tema central: ‘A Arte De Não Fazer Nada’, hoje Veronique nos fala da arte de respirar. Alguém já havia pensado em que este ‘ato mecânico’ pudesse ser uma arte?


Pois é.


A ARTE DE RESPIRAR

“Birds do it...” cantarolava Cole Porter. Os pássaros fazem. “Bees do it”. As abelhas fazem. A gente faz: exalamos e liberamos para a atmosfera dióxido de carbono, um elemento que promove o crescimento das plantas e impede a radiação solar de retornar ao espaço. Com a nossa respiração, preservamos o planeta de se tornar um deserto.


Anthar – Simplesmente respirando. Simplesmente...Tudo é sempre muito simples.


Aparentemente , uma de nossas funções na Terra é a de jardineiros – guardas involuntários de um frágil ecossistema. Podemos até causar estragos no ambiente, de outras formas, mas quando esvaziamos os pulmões ajudamos a grama a ficar mais verde.


Por alguma razão, na nossa cultura, existe muito mais ênfase na inspiração do que na expiração. Enquanto associamos o ‘receber oxigênio’ a fazer ‘algo bom e útil' para nós mesmos, exalamos dióxido de carbono clandestinamente, quase como se estivéssemos ‘levando o lixo para fora’, rápido, de nariz tapado e boca aberta.


Sempre com pressa, quase não sentimos prazer em relaxar o peito, limpar nossas vias respiratórias e enviar algum gás carbônico sem cor para a imensidão azul.


Para respirar profundamente e sem esforço,não espere para exalar. Pense em respirar como uma ‘doação’, não como um recebimento. Apenas diga a você mesmo que vai encher os pulmões de modo a expelir o máximo de ar possível. Não seja pão-duro, doe um grande suprimento de dióxido de carbono. Faça a parte que lhe cabe, na promoção da fotossíntese.


Mentalize uma das suas arvores favoritas e dê às suas folhas a oportunidade de produzir algum oxigênio classe A, do tipo ‘top de linha’.


Antes mesmo de você perceber, seu peito incha, sua caixa torácica se alarga e seus ombros relaxam. No exato momento em que você acha que a sua câmara pulmonar está lotada, os lobos na parte posterior se abrem como pequenos pára-quedas. É o êxtase mais fácil que você experimentou nos últimos tempos – mas não é nada comparado com aquele delicioso sentimento de se ‘afundar’ enquanto respira.


Poucas coisas na vida dão tanto prazer quanto esse longo e suave mergulho na serenidade.


É mais sábio não forçar a respiração profunda: o mecanismo involuntário que regula a troca de elementos químicos entre o nosso sangue e a atmosfera é disparado por uma série de respostas neurológicas muito complexas, tanto para estímulos externos quanto internos. Os controles centrais da respiração estão no cérebro , ou seja, é mais simples alterar o modo como pensamos sobre o ato de respirar do que forçar a caixa torácica a se expandir.


Está tudo na sua cabeça.


Imagens mentais afetarão muito mais seus padrões de respiração do que cargas de abdominais, contrações do diafragma, exercícios de ioga ou aquelas inalações de oxigênio que viraram moda certo tempo atrás.


Quando você dá um suspiro de alivio, é o seu corpo que sorri.


Prestar atenção na respiração é como percorrer uma corda bamba que liga nossa mente consciente ao universo inconsciente. Tente fazê-lo e experimente a inebriante vertigem da atenção. Mas vá com calma: não é fácil permanecer no aqui e agora da autopercepção.


• Fique ao lado da janela e olhe para o horizonte para diminuir as distrações visuais.


• Repare como as suas duas primeiras respirações são superficiais – mas resista à tentação de aumentar o volume de ar que inspira.


• Suas próximas inspirações serão provavelmente mais profundas. Como uma série de suspiros involuntários. É o que se chama de prana, em sânscrito e pneuma em grego – a impressão de que o Universo respira através de você.


Assim que inspirar pela quinta ou sexta vez, sua mente vai começar a vaguear. Não se preocupe. Deixe a ausência de formas dos seus pensamentos preencher o vazio do seu peito.


• Não espere o êxtase da autoconsciência já na sétima ou oitava inspiração. Assim como respirar, a autoconscientização é um processo de ser e não ser. Nós inalamos e exalamos. Do mesmo modo que lembramos e esquecemos.

Extrato.


INSPIRE-SE – UMA RESPIRAÇÃO DE CADA VEZ.

(continua)