sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

carnaval:a festa das personalidades


CARNAVAL: A FESTA DAS PERSONALIDADES

O ego e a personalidade - parte dois

Não há como eliminar a personalidade e muito menos – muito menos – o ego.



Há que, numa primeira fase, conhecer a própria personalidade e tudo sobre ela: sua aparência e sua maneira de se comportar (reagir) na sociedade – cenário preferido dela. Numa segunda fase, aprender a controlá-la e numa fase posterior e final, promover a fusão da personalidade ao ego. Acreditamos que esta seja uma das experiências mais simples para se aprender o que é unicidade. Todas essas fases são de responsabilidade e capacidade do SH realizá-las. Até praticamente sozinho.


É claro que, visto a personalidade ser um “corpo” bastante frágil na sua ‘essência’, ela é uma presa fácil para os controladores e dominadores renitentes e resistentes que representam o Sistema. (a famosa Matrix)


Já dá para entender que a personalidade do SH é algo ‘controlável’: seja pelo próprio ser humano (através do ego conectado à Alma) ou pelos “outros”. Alguém tem que controlá-la, direcioná-la, orientá-la, entendem?


Ou vocês ou ‘os outros’.


A situação é óbvia, pois a personalidade não tem consistência própria, embora seja tão excelsada, admirada, copiada e valorizada pela coletividade ainda inconsciente. Um bom exemplo dessa situação são as chamadas ‘figuras públicas’: artistas, governantes e Vips...Nenhum deles é(ego) o que aparenta(personalidade).


Constantemente as pessoas me dizem: “Então “tá”, Anthar, mas o quê /como fazer para ‘resolver’ isso?” Há uma pressa, nesta civilização, para “resolver” as coisas. Fazer – fazer – fazer... Ô coisa chata, monótona e repetitiva!!!


Respondo sempre: não se aprende a ‘fazer’ sem antes ‘entender’! Seja pela mente seja pelo coração.


Entendam através da mente racional, do coração, da intuição, MAS ENTENDAM. Quando alguém insiste em dizer: “eu já entendi, mas não sei como fazer”, percebo que a pessoa ainda não entendeu a questão. E, repito,repito e repito: sem antes entender ninguém vai saber “como fazer”. Ponto.


Como já disse antes, não tenho a pretensão de esgotar intelectualmente o assunto ‘personalidade e ego’, por isso me sinto muito a vontade para meditar, refletir e escrever aleatoriamente alguns entendimentos sobre ele. Aqui vão algumas considerações:


Primeira: a personalidade não existe por si mesma. Nada significa realmente, e aí estão os ‘robóticos’ para testemunhar isso. Lembrem que os ‘robóticos’ são seres clonados e totalmente programados pelos representantes do Sistema, para cumprir suas ordens (arrisquem dar alguns exemplos...). Junto com os robóticos (que não são humanos reais) estão também aqueles que nasceram como seres humanos, mas adquiriram uma personalidade conforme os controladores e dominadores - que tanto interferiram na raça humana de superfície - assim o determinaram. Essas personalidades (tanto humanas quanto ‘robóticas’) são hoje usadas predominantemente para criar e espalhar o medo entre os verdadeiros seres humanos desse amado planeta Terra.


Essa experiência da raça humana de superfície é um ooouuutro assuntaço...


Segunda: a personalidade é falsa (seu nome já diz – é uma máscara). Conhecem a expressão “falsas aparências”? Portanto, não se fiem nem na sua e nem da dos outros, ok?


Terceira: ela é a personificação teatral perfeita do “véu” que separa o Humano do Divino dentro de cada um. Podem treinar enxergar atrás do “véu” ao conhecerem e controlarem suas personalidades. Calma, já chegaremos na parte em que poderão ‘descobrir’ suas personalidades e seus verdadeiros egos maravilhosos.


Quarta: criada e mantida pela emoção do medo e pela ilusão da realidade a personalidade é a ‘coqueluche’ da coletividade humana (o povão...) e uma grande provedora que alimenta o inconsciente coletivo. Dia e noite o Sistema providencia para que haja esta manutenção constante. O carnaval é um ótimo exemplo disso, quando então as personalidades alimentam a ilusão da realidade, seja desfilando na avenida ou passarelas, ou alimentando suas fantasias interiores.


(continua)


Anthar, agora.