BOAS FESTAS...
Somos todos UM.
Tá. Então tá. Quanto a esse conceito já temos uma certa unanimidade. Pelo menos da boca-para-fora.
O que ‘ainda pega’ é a questão da manifestação desta unidade.
A respeito do ser humano, o UM se manifesta como criança, como adolescente, como adulto e como idoso, e durante cada um desses períodos da vida, as diferenças aparentes de cada uma dessas fases vão ‘separando’ as pessoas. Isso é um fato facilmente observável, concordam?
E paradoxal! Se somos UM como estamos tão separados? Ainda estamos desempenhando papéis com scripts decorados e bonitos de se ver e ouvir. Onde realmente estamos? O que realmente estamos vivendo?
Não há integração real. Só ‘mistura’.
E, geralmente, essa ‘mistura’ carrega um potencial explosivo. Já participaram de alguma festa-em-familia-durante-a-noite-do-natal?...
Terrível. Para os que estão com a Consciência mais desperta essa ‘mistura’ é terrível. Só o potencial explosivo de cada uma delas costuma deixar seqüelas difíceis de lidar depois.
Considerem – neste período de festas coletivas – a possibilidade de não se ‘misturarem’ mais. Tentem uma outra coisa. Integração seria a palavra correta para uma nova experiência, porém ela é ainda mal entendida pela quase totalidade desta civilização.
Não conseguimos nos integrar socialmente, e é por isso que a fragmentação de nossas consciências está tendo um ‘fim orquestrado de cima para baixo’, visando a que cada um possa realizar, pelo menos, a sua própria IN-tegração.
Sem máscaras. Experimentem estar com os outros, na próxima festa coletiva do último dia do ano, de uma maneira íntegra. Na íntegra. Descubram como conseguir isso.
Daí, quem sabe, as festas de fim de ano se tornem, realmente, BOAS FESTAS!
É o que desejo a todos.
Por amor.
Anthar