terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

o ego e a personalidade - parte três


O SAPO E O CALDEIRÃO



O ego e a personalidade – parte três


Quinta: num dia – que chegará para todos – o ego original se libertará do jugo da personalidade, invertendo esta atual ordem antinatural das coisas. Manterá a personalidade sob seu controle direto e dentro das funções para as quais foi originalmente concebida: ser um veículo de manifestação tridimensional das agendas interiores do grande Ser de Luz que cada um é. A personalidade será então, neste momento glorioso, absorvida definitivamente pelo ego, com isso culminando a primeira e mais importante experiência de unicidade, ainda ao nível das limitações 3D. Grande conquista!


Sexta: a famosa ‘luta entre as trevas e a luz’ inicia-se, a nível individual, entre o ego (luz densificada ao máximo) e a personalidade (a negação da luz), pois ambos são seres energéticos que existem concretamente na 3D, podendo ser até percebidos pelos 5 sentidos humanos. Pode-se dizer que o ego é o ‘elo interior perdido’, através do qual a conexão (ou reconexão) com a alma pode ser feita (ou refeita).
A ‘coletividade sombria e ignorante’ ao pregar popularmente a ‘morte do ego’ está decretando sua própria desconstrução. Ela ainda acredita que o mais importante é o ‘culto à personalidade’. E, como é possível de se constatar objetivamente, os seres humanos que escolhem manter-se ligados à ‘popularidade’, são aqueles que potencialmente são adeptos desse culto. Alimentam este processo insano, procurando sempre por mais ‘fãs e seguidores...’ Um círculo vicioso e, ainda, aparentemente interminável. Pobre raça humana atual...


Sétima: o ‘culto à personalidade’ é incentivado de todas as maneiras pelas estruturas atuais, pois é assim que ‘os seres que estão por trás das frágeis personalidades humanas’ vão “cozinhando o sapo”, ou seja, destruindo a raça humana. Conhecem a historinha?

Nem quem ‘cozinha o sapo’ e nem o próprio sapo (o ser humano) percebem conscientemente isso. São manipulados o tempo todo (por quem, hein?) para permanecerem obedientes e dóceis, insensíveis, iludidos, ignorantes e anestesiados. Todos os meios de comunicação de massa são imensos ‘caldeirões de água quente’, onde os sapos (seres humanos) pulam para dentro, ‘felizes da vida’ – o aparelho de televisão existente em quase todas as casas é um deles - imenso e particular.


E é aí que mora o perigo. Uns acordam a tempo de ‘cair fora do caldeirão’ – é quando podem reassumir seus próprios egos originais poderosos e conscientes. Outros, muitos outros, não. O desafio é grande.


Oitava: as personalidades (as máscaras usadas pelos seres humanos que têm medo) começam a ser construídas mais claramente por volta dos 5 anos, quando a primeira fase do processo ‘educacional’ se inicia formalmente na família. Até então o ego da criança reina soberano, autêntico, feliz e sem medo. São como que protegidos pelos adultos pais e mães. Até aí tudo certo, tudo bem...
Mas, exatamente aí, é que o “primeiro e grande engano educacional” começa: ao invés de ajudar a criança a aprender como lidar/assumir com seu caminho independente e singular, os adultos da família escolhem enquadrá-la ao seu meio ambiente social e geográfico. Isso implica em que a criança aprenda a ‘ser como todo mundo’, a ‘agir como todo mundo’, a ‘pensar como todo mundo’. Enfim, a ser igual ‘a todo mundo’ (nesta fase isso significa ser ‘igual a todas as outras crianças da mesma idade ‘). Qualquer diferença quase sempre é considerada uma ‘anomalia’ a ser corrigida, possibilitando a confecção da primeira máscara. (Não pretendo esgotar o assunto, lembrem-se disso, ok?)


Reconhecem essas vivências em suas histórias particulares?


Nona: Bem, o ser humano infantil cresce e vai para a ‘fase de ouro’ da formação das personalidades: a puberdade e a adolescência (hoje praticamente fundidas). Chamo de ‘fase de ouro’ das personalidades porque nelas o ser humano já está “vidrado” no mundo exterior – coisa conseguida nas fases anteriores de seu desenvolvimento (família e escola básica). Ajudado pelas modificações internas das glândulas endócrinas (geneticamente alteradas, há eons de tempo, pelos geneticistas escuros) as personalidades ‘deitam e rolam’, adquirindo inclusive, múltiplas máscaras, de acordo com os paradigmas, dogmas, obrigações e distrações que pululam ao redor de todas elas.
E com tudo isso, o ego original vai se ‘encolhendo’, por falta de atenção e cuidados. (tal como a glândula pineal...)


Décima: Por fim o ser humano chega à fase adulta, por volta de seus 36 anos. Está com sua ‘personalidade’ formada de acordo com os valores do mundo exterior. É o inicio do ‘jogo prá valer’: o ego e a personalidade buscando a realização e felicidade para o ser humano da 3D. Neste momento a personalidade já vivenciou várias experiências, sempre seguindo as regras aprendidas... Já se formaram nas universidades, algumas já casaram e têm filhos, já conseguiram seus empregos com carteira assinada, etc, etc.
Algumas se deram ‘bem’ e estão no pódio, como exemplos e incentivo para as outras continuarem ilusoriamente no ‘jogo’. Um bom exemplo disso são uma ou duas ‘top model’ famosas e os milhares de seres humanos passando fome e esquálidos, perseguindo inexoravelmente a mesma ilusão de riqueza e poder. Pensando bem, é para rir...
Bom, entre os 36 e 40 anos acontece uma espécie de diálogo interior (a pedido da Consciência) entre o ego sobrevivente e a personalidade já não tão segura e esfuziante:


Ego: Olá personalidade! Como é? Tudo bem com você? O ser humano que você diz representar está realizado, feliz e tranqüilo com a sua maneira de ser? Ele parece meio acabrunhado, triste e até meio bravo e revoltado, já percebeu?
Personalidade: Não me amole, por favor.
Ego: Rsrsrsrs...
Ego: Vamos personalidade, vamos conversar um pouco. Eu posso lhe ajudar.


(continua)


Anthar, agora.